segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Planeta Terra 2013: Blur e Travis!!!

Já disse Quino uma vez: "¿Y si antes de empezar lo que hay que hacer, empezamos lo que tendríamos que haber hecho?"... então, antes de postar algo novo, vou liberar posts que estão empacados aqui nos meus rascunhos há séculos.
Tenho também um post quase pronto do Rock in Rio esquecido e do Lolla, mas como o último festival de 2013 foi o Planeta Terra, o do Planeta Terra vai sair "antes" (que já tá bem atrasado para ser postado).
Meu ingressinho lindo com autógrafos do Alex James, Dave Rowntree e Graham Cox
09/11/2013, o dia/noite em que finalmente pude ver Blur e Travis ao vivo! (e que também levei um bom banho de sol na telha)
Desde que o Blur voltou, se comentava que a turnê passaria pelo Brasil e que era quase certo que seria no Planeta Terra, e não deu outra. Até tinha mandando algumas mensagens para o Terra pedindo Travis e Mando Diao, já que essas duas estariam lançando discos na metade desse ano, Mando Diao não veio (e nem no Lolla :’( ), mas o Travis finalmente veio!! E então, pela terceira vez, fui ao Planeta Terra (2011 – Interpol/Beady Eye/Strokes e 2012 – Suede/Garbage/Kings of Leon), e ainda com o arrependimento de não ido nas anteriores. #regrets  
Xinguei muito o Terra por eles terem posto a Lana entre Travis e Blur, sendo que no outro palco teria Beck que é praticamente o mesmo público, mas não, meteram a Lana no meio, com um público de 99% de adolescentes, a principal razão de diminuírem a censura para 16 anos (pra ganhar $$$$ dinheirinhooo), o que gerou uma maior pirralhada no festival, e pela primeira vez, nas 7 edições, teve gente que foi dormir na fila, pra que gente?! É festival, aí assim fãs do Blur e Travis também tiveram que chegar cedo. 

O Planeta Terra esse ano foi realizado no Campo de Marte, confesso que reclamei quando foi divulgado, tá certo que não dá pra fazer o festival no Playcenter de novo, mas sei lá, tinha algo no Campo de Marte que não me agradaria, mero engano, curti, lugar prático, com boa localização para a galera. Só não sei como ficou a visão do palco pra quem estava mais longe, mas acredito que era boa. Ouvi reclamações de quem estava mais para o lado direito do palco Terra que dava interferência com o palco Smirnoff. Vantagens dessa nova casa do Terra:
- Fui e voltei de metrô, já que tinha estação em 500m. do Campo de Marte e foi tudo tranquilo, sem filas, apertos, de boa! Nada daquele trauma de tentar conseguir um táxi como nas edições passadas ou em outros shows em SP.
- Sem lama ou poeira. No Lolla no Jockey Club em 2012 teve muita poeira (principalmente no show do Gogol) e lama em 2013, que reclamaram até do cheiro de esterco. 
- Pôr do sol, tá meio brega isso aqui, mas ficou bonito após o show do Travis olhar para a roda gigante e ver o sol (finalmente) saindo pra dar um sossego naquele calor que tava.  
Fotos minhas
Mas vamos ao mais importante, as atrações, musicais é claro, já que não fui na Roda Gigante e nem no Tobogã.

Hatchets
Cheguei minutos antes do Hatchets iniciar o dia no Palco Terra e fiquei só por ali mesmo. Banda paulistana com composições em inglês, só tinha ouvido falar, mas não conhecia muito, sonzinho bacana, divertido, apropriado pra iniciar o festival, mas levantou a galera mesmo com o cover de Rhythm Of The Night (Jesus humilha Satanás). Sofreram um pouco com a qualidade do som, em alguns momentos as caixas de som falharam, pelo menos isso foi resolvido depois.

O Terno
Depois veio O Terno, também só tinha ouvido falar por cima, curti o show deles, mas não era apropriado para um público que naquele momento era em grande maioria fã da Lana, galera jovem que escutei conversando (e muito, não calavam a boca durante o show), não conheciam Tom Zé (com quem O Terno fez uma parceria na música Papa Francisco perdoa Tom Zé) e até mesmo Janis Joplin (!!!), cada vez mais tenho medo da geração que tá por vir. Queria ver um show do O Terno num barzinho, tomando cerveja tranquilamente, curti o som, o tom que o vocalista atinge, os solos de guitarras, três rapazes fazendo um baita som.

BNegão e os Seletores de Frequência 
Aí entrou no palco BNegão e Os Seletores de Frequência, que não faz muito meu estilo, mas aí você entra no clima, balança os braços no ritmo, tenta dar tchauzinho pra câmera, e se diverte. Foram gente finas e mandaram água pra galera também. Justamente por não fazer meu estilo, não dá pra falar muito neh, é um som mais “crítico”, eu sou mais da turma de boas, letras mais “leves” rs.

Travis
E finalmente, chegou o momento de ver os escoceses do Travis ao vivo. Tentei lembrar quando foi a primeira vez que ouvi Travis, mas não consegui, foi por influência lá de casa mesmo, provavelmente por 99, 2000, quando tinha uns 12, 13 anos (momento entregando a idade). Fui vasculhar meu arquivo de tweets e achei um de janeiro sobre o Travis: "Já tá na hora do Travis fazer um show no Brasil neh?! Por favor!! #ficaadica @planeta_terra".
Até nem tentei tirar fotos nas primeiras músicas porque estava tremendo.
Abriram o show, como de costume na turnê Where You Stand, com a linda Mother, que tem um refrão mais que apropriado para quem nunca veio ao Brasil e demoraram 5 anos para lançar o novo disco. Ohhhhh, why did we wait so long? 
Aliás, no dia que comprei o novo cd deles, Where You Stand, coloquei pra tocar, e ouvi duas vezes seguidas, na mesma noite, só não ouvi mais porque tinha que dormir.
Aceleraram um pouco o ritmo com Selfish Jean do disco The Boy With no Name. Lembro quando esse disco foi lançado e eu fazia estágio numa rádio, ficava ouvindo as músicas na pasta da rádio meio que na surdina (rs), ou ficava esperando tocar na programação.
Aí veio a primeira "surpresa" do setlist, trocaram As You Are por Pipe Dreams, que eles não tocavam em shows de menor duração, como festivais, somente quando o setlist era maior, já tinha até aceitado o fato que não ouviria Pipe Dreams ao vivo, mas aí eles me fazem isso! São uns lindos.
Então veio Moving, outra que acho linda do novo disco, que pelo que li foi escrita pelo baixista Dougie Payne sobre o relacionamento com a esposa Kelly Macdonald (atriz, que adoro por sinal, ou seja, um dos casais mais fofos do show business), sobre a distância no relacionamento e de estarem sempre se mudando.
O primeiro "hit" a entrar no setlist foi a ótima Driftwood "And you really didn't think it would happen".
Em Where You Stand, Fran Healy foi para a galera e cantou praticamente a música inteira lá. Me veio um dos arrependimentos do dia, não deixei meu encarte do WYS com a minha irmã, que nesse momento ficou na frente, passando a mão nele, na verdade, os fãs da Lana pegando a mão dela e passando nele hehehe.
Só escutava "ele é um fofo, muito fofo" dos fãs da Lana quando Fran anunciou que a próxima música, Reminder, ele escreveu para o filho. Aliás, mais uma música linda do novo disco.
Ainda bem que Travis teve 1 hora e meia de show e puderam tocar mais um "hit", já que em setlists menores de festivais eles geralmente não tocam Writing to Reach You, mas Deus me livre ter ido pra casa sem ouvir essa, que é "só" o primeiro single de The Man Who!
Então veio uma das minhas preferidas deles, Side, seguida de Closer, em que Fran pediu para a galera cantar o refrão e que foi muito bem correspondido.
E que delícia que é poder finalmente ouvir Sing ao vivo, até esqueci que não tinha água pra vender por perto, essa é pra soltar a voz.
Como estava mais do lado esquerdo, deu pra interagir bastante com o Dougie, que era só sorrisos e olhares para o público, em Slide Show por exemplo, cantei apontando pra ele em Today is the day, but only for the first time, I hope it's not the last time e ele concordando com a cabeça, é muito fofo! 
Mal consegui tirar fotos do Andy Dunlop (que toca muito ao vivo!), que estava mais longe de mim e do Neil Primrose estava numa posição que mal consegui ver, só via o prato na frente. :'( mas na verdade nem tentei muito tirar foto, fiquei curtindo, e nem me arrependo, minha câmera demora muito pra focar, aí prioridades neh.
A hidden track Blue Flashing Light do The Man Who também entrou no setlist!
E para desespero dos fãs da Lana que estavam a minha volta (vários), veio a minha favorita, Turn, pra cantar berrando com os braços levantados e no meu caso, desafinando!! I want to siiiiing, to sing my soooong, I want to liiiive in a world where I beloooong <3
A leve Flowers In The Window, mais uma do excelente The Invisible Band, como de costume na turnê, foi tocada e cantada somente com o violão e com os 4 dividindo o microfone, momento ternura do dia.
Why Does It Always Rain On Me, coisa linda ao vivo, Fran pedindo pra galera pular no último refrão, mas é claro, que fãs cuzões de uma certa cantora não pularam, mas dá nada, tava vendo vídeos do pessoal que estava mais para trás e tinha muito gente pulando, lindo!
E eles são lindos!!! Tocaram Happy para encerrar, pernas pra que te quero, depois de vários shows em que eles não tocavam, já que segundo eles, combina com a gente. Aliás, passaram a incluir no setlist depois dessa data! Tiraram All I Want to Do is Rock para colocar Happy, até que queria All I Want... pra berrar junto, mas não tem, Happy ficou ainda melhor!
Não consigo pensar num setlist melhor que esse, tá certo que muitas ótimas músicas ficaram de fora, mas pensando num show de festival no Brasil, ficou excelente.
A banda ao vivo também é excelente, e pura simpatia. Fran consegue facilmente atingir as notas das gravações, achei que com o tempo a voz dele cairia um pouco, mas que nada! E o Dougie ganha facilmente o quesito carisma do dia, mas ainda estou tentando me acostumar com esse novo visual mais "bad boy" dele, ainda me vem na memória ele com aquele estilo mais meninão, com a franja na testa. hehe
Queria até agradecer os fãs da Lana nesse show, tinha medo que fosse um público que ficasse conversando durante esse show ou que ficassem berrando pra acabar logo, mas não, souberam respeitar o Travis, interagiram um pouco quando Fran pedia, e estavam todos  (os da minha volta principalmente) encantados com o Dougie e com a fofura do Fran. Bem mais respeitosos que os fãs do Strokes no Terra de 2011.
Agora é esperar para que o Travis não demore mais 17 anos para vir ao Brasil, parece que não, ao que tudo indica, 2015 estão de volta, assim esperamos!

Lana del Rey
Depois da lindeza do show do Travis, entrou no palco Lana del Rey, entrou não, deu cinco minutos de intro, aí ela entrou. E só a primeira música durou uns 10, 15 minutos de tanta enrolacera, com ela descendo do palco e tendo contato com o público, ganhando presentinhos.
Mal consegui ouvir a voz dela cantando, primeiro porque seus fãs não cantavam, berravam as letras, e tadinhos, alguns cantando errado ainda, dava dó, e a voz dela ao vivo é muito baixa, não tem muito alcance. Em alguns momentos percebi uma base na voz, outras pessoas também perceberam, vish! 
Achei a apresentação da Lana muito comercial, produzida demais pra agradar o público, ela mesmo é produzida demais para isso. Tá certo que quando você é fã de alguém quer mais é ser retribuído como a Lana faz com os fãs dela, mas se fosse comigo, me sentiria enganada, quero ouvir as músicas, e quanto mais melhor. Num certo momento, não lembro qual foi a música, eram todas meio parecidazz, ela e os músicos saíram do palco e ficaram só as violonistas e passando um vídeo, achei até que Lana teria trocado de roupa (tipo cantora pop), mas não, não entendi a tamanha demora. 
Faltando 15 minutos pra acabar o show, ela anuncia que será a última música, pensei "caramba, é Faroeste Caboclo?", mas aí novamente ela desce pra galera, distribui autógrafos, selinhos e a banda fica lá fazendo o instrumental por vários minutos.
Olha que já mudei minha opinião com bandas que não gostava após ver o show ao vivo, vide caso do Coldplay, mas com a Lana não deu. E não me venham com papo de que é inveja, recalque, porque não é. Inveja (e admiração junto) eu tenho da Shirley Manson, Natalie Portman, Julianne Moore, Tina Fey, Joy Huerta... e de qualquer pessoa que more na zona sul do Rio (hehe). Mas sério, se tem algo que fiquei com inveja da Lana são das pernas, quero pra mim. hehe
Roubado de algum tumblr
Não entendo essa nova geração de público que está surgindo, eram só celulares levantados (detalhe que as fotos ficavam horríveis, pessoa estava na terceira fila e a foto parecia que a pessoa tava lá no meião). Vi no grupo Blur Brasil a comparação do público, no show da Lana eram só celulares levantados, no do Blur (assim como no Travis) eram os braços. A nova geração quer registrar, a minha, a velha, quer curtir. Praticamente viram o show pela telinha do celular. E um rapaz chorando copiosamente no meu lado numa determinada música lá?! Ay gente, pareceu até forçado, mas eu também sou uma incessível mesmo, não chorei no show do Paul Macca, nem em Turn no Travis ou The Universal no Blur.
Pareceu até piada quando Lana falou que não quer mais demorar tanto tempo para voltar ao Brasil, cerca de dois anos, após os 17 anos do Travis. No final do show dela tava pensando seriamente em mudar de nome já que depois de um dia inteiro, não aguentava mais ouvir "Lana" rs. E assim como os fãs dela fizeram no Travis, eu fiz no show da Lana, respeitei, fiquei na minha, e quando Lana estava olhando pra mim até fiz cara de público normal. hehe 

Blur!!
*&¨%$#! Blur!! Finalmente Blur!!
Com o Blur não terei o mesmo arrependimento que tive com Oasis, em que pensei "ahh, não vou não" no tempo em que era oca em relação a shows e perdi umas 3 chances de ver eles, tive que me contentar depois com os shows do Beady Eye e o solo do Noel. E na primeira visita do Blur por aqui, em 1999, era pirralha demais para isso.
Vasculhando meu arquivo de tweets, vi que tinha feito check-in no Blur no Getglue e tinha escrito: "The Great Escape"! 1º disco escutado inteiro em 2013, é pra ver se dá sorte de finalmente ir num show deles!! :o rs http://t.co/yuGjN0gD #Blur" hehe
Logo que acabou o show da Lana, aquele aperto geral do povo querendo ir pra frente, fãs da Lana querendo sair, consegui pegar a segunda fila, pelo lado do Graham. Aí uma espera torturante por motivo de: falta de água, sdds Rock in Rio, o máximo que consegui foi um golinho de água num copo que um segurança querido deu escondido pra uma menina que dividiu.
Começa a gravação de Theme from Retro, já pra levantar os pelinhos dos braços, para finalmente Blur entrar no palco, com um "Boa Noite" do Damon Albarn e tocar Girls & Boys, uma das melhores intros de música pra se iniciar um show. Momento meio surreal, ver eles assim tão perto! Pularam Popscene do setlist, na verdade riscaram, whyy?? A parte boa é que deu pra economizar um pouco as pernas. 
O solo de guitarra inicial do Graham Coxon em There's No Other Way (caramba!! demais isso ao vivo!!), e quando Damon pega seu violãozinho (já tinha os marmanjos do meu lado quase chorando "ahhh não acredito!!") para o início de Bettlebum, mostrou bem como seria praticamente todo o restante do show, só coisa fina!!
Só lembrei de começar a tirar fotos no final de Out of Final, já que era mais calminha e: "And you've been so busy lately that you haven't found the time".
Por mim, tiraria Caramel do setlist, quebra totalmente o ritmo do show e ainda mais que nem dava pra ver o Damon direito, já que o tecladinho dele ficava mais no fundo do palco.
Mas depois dessa, só veio as melhores.
Coffee & TV é uma das minhas favoritas deles, baladinha, Graham com aquele jeito tímido assumindo os vocais, e Alex e Damon dançando juntos e tocando o baixo e o violão! 
Tender tem a capacidade de ser ainda mais linda ainda ao vivo, e com um coro que foi repetido músicas depois, com o povo pedindo o bis Oh my baby, oh my baby, oh why, oh my.
Para manter o nível de coisas lindas, To The End! Mas na minha opinião eles deveriam colocar uma das backing vocals para falar as partes em francês, porque assim parece que falta alguma coisa, maaaas, mesmo assim, continua linda!!
Efeitos dos queijos do Alex rs
Depois dessas três preciosidades, foi o momento de duas das mais divertidas pra se ouvir ao vivo, Country House, e como acontece nos shows, Damon indo pra galera e, Parklife, que era a que mais esperava para ouvir, acho que porque é a primeira do Blur que me lembro de ter escutado e principalmente de ter visto, assistia muito o clipe (sdds verdadeira MTV)!! Aumentou ainda mais a vontade quando anunciaram que Phil Daniels participaria da turnê, e assim, conseguiram superar ainda mais as minhas expectativas, foi o meu momento favorito do show, e olha que estava cheio de momentos para serem os melhores do show!
OI!!
Morta feat. enterrada com The Universal ao vivo, sério, só conseguia pensar “coisa linda, linda, linda”, e claro, sem dúvida a melhor do show, mesmo que meu momento preferido tenha sido Parklife! “Yes, it really, really, really could happen”.
E para encerrar Song 2, nunca gostei muito dessa, meio basicona demais, mesmo sendo divertida e tals, mas ao vivo é outra história, caramba, que encerramento para um show, com direito a volta do Phil para o palco, até tentei fazer um vídeo e dá pra ter a sensação de como foi! 
Minha posição não me permitia muito ver o Dave Rowntree, nem as meninas do backing vocal e muito menos os rapazes dos metais. Então fotos do Dave só as tiradas no domingo depois do show. Dave aparenta ter o mesmo pique da década de 90, mas pena que o visual não indica isso, tadinho, dos 4 é com quem a idade foi mais cruel. rs
Já que não consegui tirar foto do Dave no show
Alex James continua daquele jeito Alex de ser, alguns quilinhos a mais, mas sempre divertido, aquele jeito f***you all! >3
Foi o melhor que já vi no Planeta Terra (no caso o festival), e foi sem dúvidas, um dos melhores shows que já vi.
A parte triste de finalmente ver o Blur foi lembrar do nosso cachorro que faleceu faz mais de 3 anos, o Seymour David Albarn Gallagher I, sim, Seymour, o Blur antes de ser Blur. O nosso cachorro seguinte era pra se chamar Travis, mas foram com a vontade da minha sobrinha e colocaram outro nome.
Sequestrei por uns segundos o setlist que a minha irmã pegou pra essa foto
No domingo seguinte acordei com a minha irmã se preparando pra ir ao hotel em que as bandas estavam, pensei "ahh, depois dou uma passadinha lá, vai que neh". Travis tinha ido embora pela metade da manhã, chego no hotel, tinha um movimento com alguns fãs do Blur, vou chegando mais perto, vejo o Graham sentando lá no meio da galera de boas, tranquilo, tirei foto, peguei autógrafo, e ele continuou ali por quase 1 hora, conversando com a galera, e a gente preocupada pensando em oferecer protetor solar pra ele rs. Depois apareceu o Dave, também muito simpático. Até o Phil Daniels apareceu "oooiii"! O Alex apareceu um pouco antes do Blur ir embora, com um pouco mais de aglomero, mas acho que atendeu todo mundo. Só o Damon que saiu e foi direto pra van, acho que porque não tinha muito tempo e teve uma louca lá que agarrou o Graham na saída, aff, sempre tem um(a) pra atrapalhar geral, segundo ela o Alex é o guitarrista. Mas eles são todos simpáticos e lindos!! hehe, e eles tem a fã mais fofa do mundo, uma menina argentina que deve ter um ou dois anos, tava com o tip top da caixinha do leite, hermosa! 

Organização 
Quanto a organização, foi a pior das edições que fui no Terra, tá certo que não foi lá horrível, mas é que nunca vi problema nenhum nas edições anteriores, mas nessa faltaram algum tipo de indicação de entrada com a bilheteria. Estava na frente da parte da entrada e tive que voltar pois a entrada da grade era lá pelo outro. Sei que não é tradição do Terra, mas faltaram vendedores de água, principalmente pra galera que estava lá na frente, pedíamos para os bombeiros e seguranças na frente do palco para trazerem vendedores de bebidas e eles falavam que não poderiam fazer nada, que teria que ter alguém da produção para fazer isso, mas não tinha. #FAIL. Foi a edição que mais vi gente passando mal nesse festival, também por causa do calor, mas principalmente por falta de água, já que uma coisa leva a outra (dãã). No Rock in Rio distribuíram água de graça e ainda toda hora passavam vendedores, lá na frente mesmo. Quanto as filas de comida/bebida não tive problema, já que comprei as “fichas” quando cheguei e não tinha muita fila. Terra (ainda bem) imitou o Rock in Rio e trouxe nessa edição os banheiros com água corrente e descarga, bem mais bonitinho, só que poderiam ter mais pias, mas já é melhor que nada.
Final do show do Blur fui atrás de uma cervejinha neh, pq antes não tomei pois uma cerveja tomada já me daria vontade de ir muito no banheiro hehe, em vários stands não tinha mais, e onde tinha tava quente, tudo bem que os shows tinham acabado, mas é nessa hora que a galera vai atrás de comida e bebida.

Mas obrigado Terra por trazer Travis e Blur! 
E discurso de loser, antes tarde do que nunca.

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